Política
Domingo, 30 de Novembro de 2008 - 09h08
Derrotados tentam cassar 50 eleitos na Paraiba
Levando em consideração que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acabou com o “ingrediente” chamado potencialidade para cassar políticos por compra de voto (agora tanto faz comprar um voto, como comprar mil, a potencialidade é a mesma), candidatos a prefeitos que foram derrotados e não se conformam com o desempenho negativo nas urnas, querem provocar uma espécie de segundo turno na Justiça, a exemplo do que aconteceu entre o senador José Maranhão (PMDB) e o atual governador, Cássio Cunha Lima.
Com base nos exemplos que cassaram o mandato de Cássio (ele ainda está no Governo por força de duas medidas liminares concedidas pelo TSE), dezenas de candidatos a prefeito (50 pelo menos) que foram derrotados não perderam tempo. Ainda durante a campanha contrataram advogados para mover Aijes contra seus adversários acusados de compra de voto, de abuso do poder político e abuso do poder econômico.
Muitos dos candidatos a prefeito que perderam as eleições em mais de 50 municípios ainda estão contratando advogados como os Jonhson Abrantes, Rodrigo Santos Lima, Delosmar Mendonça, José Ricardo Porto, Newton Vita, Marcelo Weick, José Edísio Souto, entre outros, para moverem Aijes (Ações de Investigação Judicial Eleitoral) contra os eleitos.
Tudo com base no artigo 41-A da Lei Eleitoral, que prevê a cassação do registro de candidaturas por captação ilícita de sufrágio, ou seja: compra de voto.
As Aijes estão sendo movidas em Areia, Nova Olinda, São José dos Ramos, Pilões, Santarém, Manaíra, Nazarezinho, Santa Cruz, Uiraúna, Marizópolis, Belém do Brejo do Cruz, Bonito de Santa Fé, Jacaraú, Alagoa Grande, Bayeux, Santa Rita, Cacimba de Dentro, Soledade, Santa Luzia, Pitimbu, Ouro Velho, Prata, São Sebastião do Umbuzeiro, Sousa e Cajazeiras, Coremas, entre outros.
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