Veneziano, sobre decisão unânime do TJ-PB no caso das supostas notas frias: “o Direito fala por nós”
O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, afirmou ontem (11), ao tomar conhecimento da decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba, que o inocentou do conhecido Caso das Notas Fiscais Frias, que recebeu a notícia com tranqüilidade. A denúncia, feita pelo presidente da Assembléia Legislativa da Paraíba, Arthur Cunha Lima, em abril de 2008, coincidentemente no período pré-eleitoral, gerou processos no TJ-PB e na 2.ª Vara Criminal de Campina Grande. Veneziano, Zé Luiz e auxiliares de governo foram inocentados nos dois casos.
“Era o que esperávamos, porque sempre nos mantivemos tranqüilos, pois costumamos dizer que o Direito fala por nós. Lamento que episódios desta natureza deixem, por algum período e sobre algumas pessoas, dúvidas em relação a comportamentos de agentes públicos. Isto é o que há de mais deplorável nas disputas políticas”, disse Veneziano.
Segundo o prefeito, “denuncias como estas, de igual natureza, infundadas, sempre acabam sendo usadas, como estas foram, em períodos pré-eleitorais ou eleitorais”. Ele disse lamentar que a instituição Ministério Público tenha sido induzida a erro e usada durante a campanha de 2008. “O que lamento é que um órgão de extrema credibilidade como o Ministério Público tenha se permitido convencer-se de acusações levianas, patrocinadas por quem, sabidamente, nutre rancor e ódio em relação a mim”.
O prefeito também se permitiu recordar momentos lamentáveis durante a campanha, em que foi alvo das denúncias infundadas. “Todos devem lembrar que, durante a campanha de 2008, o nome da instituição Ministério Público foi usado exaustivamente por nossos adversários, para dar credibilidade a uma acusação que estava a todo o instante nos meios de comunicação. Quem não lembra que nossos opositores diziam: ‘quem está dizendo não sou eu, é o Ministério Público’”.
Ele finalizou pedindo para que “todos nós estejamos atentos e não nos permitamos ser levados por maldades e inverdades, como eu tenho sido vítima ao longo destes últimos anos, com acusações que do nada aparecem, sem consistência e sem credibilidade e, depois, acabam sendo, uma a uma, desfeitas pela Justiça, como esta da qual fomos inocentados, novamente, pelo Tribunal de Justiça”.
Ele lembrou que durante os últimos cinco anos esta tem sido a rotina dos seus acusadores. “Acusar, acusar, acusar, sem provas, sem consistência, sem verdades. Apenas pelo simples e maléfico desejo de fazer o mal e de tentar levar para a opinião pública uma imagem negativa, errada, de quem sempre se pautou pela vida correta e dedicada ao bem estar da coletividade”.
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